O início da construção do Complexo Aquático da Lavandeira foi assinalado, no dia 27 de junho, com o lançamento da primeira pedra do equipamento num terreno adjacente ao Estádio Municipal. A obra tem um prazo de execução de cerca de dois anos e resulta de um investimento de 10 milhões de euros do grupo espanhol Supera em terreno municipal, tendo a Câmara Municipal atribuído a concessão para a construção e exploração por um período de 40 anos.
No decorrer da cerimónia simbólica, João Perry da Câmara, representante da Supera em Portugal, assumiu “honra e prazer” por se ter concretizado esta parceria com Gaia, que descreveu como um “município de qualidade exemplar a nível nacional”. “Esta nova instalação vai constituir, seguramente, uma das mais emblemáticas do grupo, representa um investimento de mais de 10 milhões de euros, a criação de 100 postos de trabalho imediatos e, na continuação da sua normal exploração, garantirá mais 50 postos de trabalho”, destacou. Para o responsável, o arranque desta obra, culminando um longo processo, “é a demonstração clara da fé, da crença, que a Supera tem no Município de Gaia”, que diz ter impressionado pela “eficácia e capacidade dos serviços que o Senhor Presidente lidera”. “O nosso objetivo é ajudar os cidadãos de Gaia a viverem melhor, permitirmos às famílias de Gaia passarem a ter acesso a uma prática desportiva que melhorará significativamente as suas vidas. Para a Supera, é uma honra e um prazer participarmos neste projeto”, concluiu.
Para o presidente da Câmara Municipal, este complexo representa “um equipamento magnífico e “muito bem instalado” neste espaço. “No fundo, aquilo que fazemos é, em alguns locais de domínio público, optar por ter equipamentos que servem as pessoas e este cantinho, digamos, assim, do Parque da Lavandeira passa a dar um novo fôlego a esta zona, onde já temos o estádio, o pavilhão, o Centro de Alto Rendimento, o parque público, integrando isto num equipamento mais alargado que serve as pessoas”, acrescentou Eduardo Vítor Rodrigues.
O autarca destacou, também, a certeza de que “este equipamento vai ser de referência para nós, para o portefólio da Supera, mas também de que temos margem para crescer”. E, aludindo ao modelo de parceria que permitiu a construção e exploração deste complexo, afirmou: “o concelho de Vila Nova de Gaia tem potencialidades para continuar a crescer, assim nós tenhamos esta visão descomplexada – a Câmara tem a sua missão, tem de fazer coisas de que não abdica. Mas tem, também, de olhar para o mercado e fazer coisas em parceria. A Câmara não tem de ser a dona de tudo isto, não tem de ser a líder, a pujante detentora dos equipamentos, tem, sim, em muitos casos, de ser o motor das relações interinstitucionais entre o público, o social e o privado. E é isso que aqui temos hoje”, concluiu.
Fonte: Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia