“Ser voluntário é entregar-se ‘de alma e coração’ em redor de uma causa, de um projeto ou de uma missão de solidariedade”. Foi uma das muitas mensagens de incentivo à prática de voluntariado transmitidas aos alunos do Agrupamento de Escolas e da Escola Profissional de Moimenta da Beira, na palestra que decorreu no Auditório da Artenave, esta segunda-feira, 5 de dezembro, dia em que se assinala o Dia Internacional do Voluntariado.
A sessão de abertura esteve a cargo de José Manuel Ferreira, Presidente da Artenave, e de Paulo Figueiredo, Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira. O primeiro, definiu o voluntariado como “uma oportunidade que todos nós temos para praticar o bem, ajudando os outros e aqueles que mais precisam… Ser voluntário é muito fácil, basta o desejo de ajudar, ser aliado à solidariedade e ter responsabilidade social”. E o segundo, afirmou o voluntariado como uma estrada com dois sentidos: “Nós praticamos voluntariado muitas vezes, mas temos que recordar que outras pessoas também o praticam para connosco… não há nada que nos faça sentir tão bem quando nos sentimos úteis, e quando nos pressentimos que contribuímos para que alguém tivesse um dia melhor, uma vida melhor… enche-nos de alegria, sentimo-nos bem por ajudar os outros”, frisou o Presidente da Câmara.
No painel “Voluntário e Tempos Livres”, moderado por Sandra Correia, professora do Agrupamento de Escolas, foi explicado ao auditório as vantagens que os jovens têm no futuro ao praticarem esta causa de ajudar o próximo sem qualquer remuneração.
Em representação do “Banco Local de Voluntariado”, que está em funcionamento desde 2008 em Moimenta da Beira, no âmbito de uma parceria com a Câmara Municipal, Alexandre Monteiro falou sobre os procedimentos e locais onde os estudantes podem fazer a sua inscrição no concelho, mas também do compromisso que os candidatos têm de cumprir: “Se assinarem, por exemplo, um programa de voluntariado de uma hora por semana, essa hora é para cumprir porque as instituições estão a contar com a vossa presença”, lembrou.
Por outro lado, José Requeijo, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira, mostrou a experiência e a exigência do voluntariado na cooperação com as diversas formações e qualificações que cada um tem de obter na Escola Nacional de Bombeiros, sublinhando com agrado, relativamente ao género, que na última década “20 por cento dos ingressos nos bombeiros voluntários foram do género feminino”.
Por fim, Filipa Silva e Mariana Lobo, em representação da instituição Gentes CLDS 4G apresentaram aos alunos o projeto “Geração Solidária”, que consiste em “promover a cidadania ativa” com várias atividades dirigidas à população idosa do concelho. Durante a intervenção falaram da adaptação das iniciativas de voluntariado em fase de pandemia (covid-19), como a criação da atividade “quando o telefone toca” que consiste em chamadas para combater a solidão e também o apoio às necessidades da população com a entrega de bens essenciais e medicamentos.
Depois da atuação da Artuna, tuna da Artenave, foi apresentado por Hugo Bondoso, Vereador da Educação, a nova imagem do “Banco Local de Voluntariado”, para de seguida desafiar os jovens à prática do voluntariado, ao afirmar que “ao estarmos a fazer voluntariado estamos a ajudar os outros e a ajudarmo-nos a nós próprios também” concluiu.
Fonte: Gabinete de Comunicação do Município de Moimenta da Beira