Azevinhos, carvalhos, amieiros, medronheiros, nogueiras-negras, teixos e salgueiros. Estas são algumas das espécies que, até ao final do mês de maio, serão plantadas na cidade do Porto, quer em parques quer em caldeiras e arruamentos. São cerca de 2550 novas árvores, que se juntam às mais de 66 mil já existentes no Município do Porto. A ação arrancou na passada quarta-feira, dia 6 de março, no Parque da Cidade, com a plantação das primeiras árvores apoiada por alunos da EB dos Correios.
No dia 6 de março, a partir das 9h45, iniciou-se no Parque da Cidade, a plantação de 150 das 1351 árvores.
A ação integra a campanha “Rolha a rolha, semeie a recolha”, operacionalizada pela empresa municipal Porto Ambiente, no âmbito de um projeto LIPOR, Quercus e Município do Porto.
A iniciativa destina-se à recolha porta-à-porta de rolhas de cortiça em estabelecimentos de restauração e hotelaria da cidade, e cada lote de 50 rolhas recolhidas equivale à plantação de uma árvore. Em 2023 foram recolhidos 337,7 kg (cerca de 67.500 unidades), graças à colaboração e envolvimento de uma rede que conta já com 61 aderentes.
Para além do Parque da Cidade, também o Parque Oriental, o Parque de S. Roque, a Quinta da Bonjóia, o Parque do Covelo, e o Palácio de Cristal, entre outros pontos da cidade, receberão parte destas 1351 árvores. As restantes 1193 serão plantadas em arruamentos da cidade, de acordo com o Plano Municipal de Arborização. A plantação das novas árvores, que ocorre todos os anos entre novembro e maio, é assegurada pelos serviços municipais do Ambiente. Serão também envolvidas empresas e escolas, num esforço de contribuir para uma cidade ainda mais verde.
Estas ações dão sequência ao trabalho permanente do Município do Porto para expandir, monitorizar e manter o arvoredo urbano, atualmente já com mais de 66 mil árvores, das quais 6.060 foram plantadas entre 2021 e 2023. A presença de árvores no meio urbano ultrapassa, há muito, o clássico conceito de elemento estético.
As diversas e irrefutáveis evidências do seu contributo para a melhoria da qualidade de vida, através da regulação da temperatura urbana, redução do nível de poluentes atmosféricos e vários efeitos psicofisiológicos como diminuição dos níveis de stresse e aumento do bem-estar geral, demonstram que, quantas mais árvores em ambiente urbano, mais saúde física e psicológica têm os seus cidadãos.
Redatora: Sara Magalhães