Durante a semana passada, e durante uma deslocação Erasmus aos Países Baixos, apercebi-me de uma procura de ligação em termos de abordagem da realidade da vida quotidiana das pessoas entre o programa oficial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU com uma série de outras abordagens que se lhe podem relacionar, e que mais uma vez incidem na qualidade de vida e indicadores de felicidade.
Basicamente, o que está em causa é um transporte de conteúdo de programação da ONU para a realidade concreta das pequenas coisas que fazem o dia-a-dia do percurso de vida de cada pessoa. Contudo, esta agenda não é oficial. Cabe dentro projeto educativo de cada escola, de cada turma, de cada aluno. Cabe dentro das diferentes formas específicas que cada organização/ empresa encontra de valorizar o capital humano que contém.
Alguns países estão a dar passos muito mais arrojados na direção das pessoas. O Dubai tem uma ministra da felicidade, que lidera o Ministério da Felicidade. Com a criação deste ministério o governo local tem consolidado o objetivo de criar uma real mudança social, dirigida á mudança do estado de espírito dos seus cidadãos, tornando-os mais felizes.
Mais do que criar uma ilusão, viver num sonho, esta Utopia (lembrando Thomas More) está a concretizar-se mediante uma série de políticas e medidas públicas, iniciativas e ações centradas nos conceitos de felicidade, bem-estar e positividade. Uma destas medidas foi a “Iniciativa para a Segurança Digital Infantil”, que tem por objetivo dotar as crianças com competências necessárias para si e para os seus pais para melhor gerirem a sua vida digital.
Artigo Opinião: José Morais, coordenador e professor ISPGAYA.